Adolescente apreendido planeja abusar sexualmente de um recém-nascido que viria a nascer no RN


Policiais civis da 22ª Delegacia de Polícia de Ceará-Mirim (22ª DP), com apoio da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher de Ceará-Mirim (DEAM), apreenderam, na manhã desta terça-feira (08), um adolescente de 17 anos, suspeito de adquirir, produzir, armazenar e compartilhar material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. 

O jovem também é investigado por estupro de vulnerável. A ação faz parte da "Operação Pureza Violada", deflagrada na semana passada para combater crimes sexuais contra menores no município de Pureza.

De acordo com as investigações, o adolescente participava de grupos virtuais em plataformas digitais criados exclusivamente para a disseminação de conteúdo ilegal. Para permanecer nesses grupos, ele teria sido obrigado a produzir e distribuir materiais pornográficos envolvendo crianças e adolescentes.

Durante as análises, os policiais identificaram uma das vítimas, uma criança de apenas 9 anos, cujo vínculo com o investigado ainda está sob apuração. Além disso, em conversas obtidas por meio de aplicativos de mensagens, o adolescente manifestou intenção de abusar sexualmente de um recém-nascido que viria a nascer, relatando detalhes do planejamento desses atos.

As diligências tiveram início após um relatório do Departamento de Proteção a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPGV) da Polícia Civil do RN, que apontou indícios consistentes dos crimes. Com base nas provas, a autoridade policial solicitou e obteve autorização judicial para uma busca e apreensão domiciliar e a internação provisória do adolescente, medidas que contaram com parecer favorável do Ministério Público. 

As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Ceará-Mirim. Durante a ação, foram apreendidos dispositivos eletrônicos com imagens e vídeos de abuso sexual infantil e juvenil, que serão periciados.

A Operação “Pureza Violada” visa combater a exploração sexual de crianças e adolescentes em Pureza, cidade que tem registrado casos recorrentes desse tipo de crime. As investigações continuam para identificar outros envolvidos, vítimas e receptadores do material ilegal.

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