A Polícia Penal mantém a “Operação Revistas de Fim de Ano”, deflagrada na semana passada, para aumentar o nível de segurança em todos os estabelecimentos prisionais do Rio Grande do Norte. São realizadas revistas estruturais e minuciosas em todas as celas e pavilhões. O patrulhamento extramuros também foi reforçado com a participação de grupos especializados. A ação se estende até o início 2023.
A investida conta com a participação dos policias penais de plantão e reforço de policiais especializados do Grupo de Operações Especiais (GOE), Grupo Penitenciário de Operação com Cães (GPOC) e Grupo de Escolta Penal (GEP), sob comando do Departamento de Operações Táticas (DOT) e da Coordenadoria de Administração Penitenciária (COEAP). O aumento do policiamento foi possível com o incremento de diárias operacionais.
Os policiais penais retiraram os internos das celas para o pátio, realizando a revista pessoal e, depois, fazem um pente fino no local com a revista estrutural. São revistados colchões, objetos de uso de pessoal, cantos de parede e teto, além de pias, vasos sanitários e esgoto. Grades, áreas de ventilação e cadeados são minuciosamente inspecionados. Cães farejadores também foram empregados na operação.
Até esta quinta-feira (29), nenhum objeto ilícito ou falha na estrutura foi detectado, segundo o diretor de Alcaçuz, Aldo Ribeiro. "Essa operação soma ao trabalho realizado no dia a dia da unidade e não atrapalha ou prejudica as assistências prestadas aos familiares e internos", disse.
As inspeções ocorrem na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP); Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim; Penitenciária Regional de Pau dos Ferros; Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga e Penitenciária Estadual de Alcaçuz, ambas em Nísia Floresta; Cadeia Pública de Caraúbas; Complexo Penal Agrícola Doutor Mário Negócio, em Mossoró, unidades masculina e feminina; Penitenciária Estadual do Seridó, em Caicó; Cadeia Pública de Mossoró; Centro de Detenção Provisória de Apodi; Cadeia Pública de Nova Cruz; Centro de Detenção Provisória Feminina, em Emaús; Cadeia Pública de Natal; Complexo Penitenciário João Chaves, em Natal, unidades masculina e feminina; e na Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento (UPTC).
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